16 de ago. de 2008

Que soluções existem para o problema do aquecimento global?

São dois caminhos: reduzir as causas e adaptar-se às mudanças. Para reduzir a emissão de gases de efeito estufa é fundamental trocar o carvão e o petróleo por energias renováveis, como o etanol, por exemplo. As cidades e países mais sensíveis a essas mudanças já estão se adaptando, mas o custo dessas adaptações poderá representar de 3% a 5% de seu PIB. Existem projetos para filtrar, comprimir e injetar o CO2 das fábricas em antigos poços de petróleo ou de gás natural já esgotados, ou ainda em sedimentos abaixo dos oceanos. A capacidade da crosta da Terra de armazenar CO2 seria de uns 10 trilhões de toneladas, o equivalente a 400 anos de emissões nos níveis atuais. O custo dessa opção é altíssimo e as dificuldades técnicas, enormes. Além disso, não resolvem a emissão nos veículos. Existem idéias polêmicas de aumentar a absorção de carbono nos oceanos, multiplicando o fitoplâncton, porém, isso acidificaria as águas, com graves impactos sobre a vida marinha. Na mesma linha da ficção científica, há projetos para colocar refletores de calor em órbita e desviar raios solares e até uma espécie de guarda-sol no espaço. O melhor mesmo é toda a população adotar um comportamento mais responsável e todos os países se engajarem de forma solidária, justa e equilibrada nesse esforço.
O aquecimento global significa mudanças no clima da Terra?

As evidências de alterações na atmosfera do planeta são observáveis e uma série de dados permite constatá-las. Estima-se que a temperatura média da atmosfera já tenha aumentado 1oC nos últimos cem anos. Contudo, isso não significa que todas as regiões do mundo estão mais quentes. É muito complexo formular hipóteses e desenhar cenários sobre as prováveis conseqüências. Os pesquisadores recorrem a modelos matemáticos para simular o futuro do clima em cada região, mas os resultados das simulações levam a interpretações controversas. Em outras palavras, há evidências de mudanças nos parâmetros climáticos do Planeta, como já ocorreu no passado por causas naturais. Agora as mudanças estão ocorrendo, e até sendo aceleradas, por uma combinação de causas naturais e humanas. Mas é complexo determinar com precisão quais as conseqüências de tais alterações em cada localidade.
Como países em desenvolvimento contribuem para o aquecimento global?

Cerca de 75% das emissões de gases com efeito estufa são geradas pelos países desenvolvidos. A considerar-se o volume de gases produzidos nos últimos dois séculos, essa contribuição total ultrapassa os 90%. Isso não significa que os países subdesenvolvidos também não contribuam para o fenômeno. O crescimento econômico de nações de grande porte – como Brasil, China, México, Índia e Indonésia – é acompanhado pelo uso crescente de carvão mineral e petróleo e ainda por desmatamentos seguidos de queimadas, que lançam na atmosfera o carbono imobilizado nas árvores, como ocorreu em passado recente na Europa, Rússia e América do Norte.
O que contribui para o aquecimento global?

Durante milênios, as atividades humanas foram baseadas em energias renováveis: força muscular, energia solar, ventos, cursos d’água, lenha e carvão vegetal. Com o crescimento econômico e populacional, e o advento da Revolução Industrial, houve grandes desmatamentos nos países do Hemisfério Norte, na Ásia e na África, conjugados a um uso intensivo e crescente de energias não renováveis, como o carvão mineral e o petróleo. Com isso, a atmosfera passou a acumular bilhões de toneladas de gases ligados ao carbono (sobretudo dióxido de carbono e metano, além de óxidos de nitrogênio e hidroclorofluorcarbonos ou HCFCs). Tal carbono fora imobilizado ao longo de milhões de anos pela atividade biológica do planeta, sob a forma de carvão mineral (florestas do Carbonífero) e petróleo (atividade do plâncton marinho). Sua emissão acelerada e o conseqüente enriquecimento progressivo da atmosfera terrestre com gases de carbono têm efeitos sobre o clima e os ecossistemas.
Como detectar os efeitos de um possível aquecimento global?

Os registros de fenômenos sensíveis, como a dinâmica das geleiras, o nível dos oceanos, a temperatura das correntes marinhas e determinados dados meteorológicos são indicadores importantes sobre mudanças climáticas ou, pelo menos, do regime climático (intensidade de chuvas, extremos de temperaturas, ocorrências de secas, inundações, furacões etc.). Essa rede de medidas está cada vez maior e mais integrada na escala planetária.

1 de ago. de 2008

O que é efeito estufa?

Efeito estufa é um fenômeno natural no qual os gazes da atmosfera mantém uma temperatura média na atmosfera terrestre, com variações durante o dia e á noite.

Sem o Efeito estufa a Terra não teria vida, pois a temperatura média seria de 33ºC abaixo, com grandes diferenças entre o dia e a noite, como ocorre na Lua ou em Marte. Ou se a composição e a densidade dos gases fossem diferentes, parecida com a de Vênus, por exemplo, seria elevadíssima.

Os principais gases do efeito estufa são, pela ordem de contribuição: CO2(60%), CH4 (15% a 20%), N2O (6%), O3, HFCs, PFCs e SF6.

A principal preocupação atual é com as alterações no efeito esfufa, não o efeito estufa em si.
Aquecimento Global


Pesquisas atuais dos cientistas do Centro Nacional de Gelo e Neve dos Estados Unidos afirmam que o aquecimento global está começando a tomar grande proporção e o Pólo Norte pode chegar a derreter ainda este ano.

A mudança está prevista para setembro, que por ser verão acaba influenciando o derretimento dessas geleiras e ainda com essas mudanças climáticas a situação piora.

Dizem ainda que se isso realmente ocorrer, será possível navegar pelas águas do pólo num simples barco.